O deputado
Levi Pontes / Solidariedade destacou o aniversário de Chapadinha e homenageou
sua terra natal. Abaixo a íntegra do pronunciamento feito na sessão de hoje.
“Senhor
presidente, demais deputados que compõem a Mesa, senhores deputados, imprensa,
amigos da galeria e que nos acompanham pela TV e pela internet. Hoje subo nesta
tribuna por ser o último dia de sessão plenária antes do aniversário de
Chapadinha, então eu venho a esta tribuna para tratar deste tema político muito
importante e também um assunto sentimental para mim. Falo aos senhores e às
senhoras deputadas da minha querida Chapadinha que, no próximo domingo,
completará 77 anos de existência como município. São quase oito décadas em que
uma simples aldeia que depois virou parada de viajantes se tornou a cidade mais
importante da região do Baixo Parnaíba, aquela região que era um paraíso
intocado e que tinha como donos os índios Anapurus que, a partir de 1783,
passaram a dividir a terra com outros povos num lugar chamado Aldeia, hoje um
bairro degradado ambientalmente e esquecido pelos governantes.
Dessa forma, o
valor histórico desaparece em meio ao abandono e a carência dos seus moradores.
Fruto simbólico da união dos povos que é o nosso Brasil, Chapadinha por muito
tempo foi denominada Chapada das Mulatas. Em 25 de setembro de 1802, atendendo
ao crescimento do povoado, foi criada por provisão régia a Freguesia de Nossa
Senhora das Dores, que hoje é a nossa padroeira, subordinada à jurisdição da
Paróquia de Vargem Grande, então Comarca de Itapecuru-Mirim. Pelo Decreto
Estadual nº 36, de 17 de outubro de 1890, foi o povoado elevado à categoria de
vila com o nome de Chapadinha, sendo desmembrada de Vargem Grande e Brejo.
Impulsionada por riquezas naturais como o babaçu e a carnaúba, Chapadinha
rapidamente cresceu e, em 29 de março de 1938, por decisão do então interventor
Paulo Martins de Souza Ramos, foi elevada à categoria de cidade. No transcurso
do tempo, Chapadinha é uma cidade de médio porte, passando rapidamente à
categoria de uma cidade grande, pois não demora, teremos mais 100 mil
habitantes, em Chapadinha, apesar do seu tamanho e da importância econômica,
Chapadinha enfrenta ainda inúmeros problemas que senão enfrentados agora, com o
aumento de sua população e o inchaço urbano, tais dificuldades só crescerão
retirando, cada vez mais, a qualidade de vida de sua população. Como filho de
Chapadinha, e seu representante neste Parlamento, desde o primeiro momento,
coloquei o meu mandato a serviço do povo chapadinhense e da cidade que tanto
amo.
Os desafios são enormes, consolidar a saúde pública, como missão dupla de
fortalecer a atenção básica do município e cumprir o nosso papel como cidade
polo e referência do SUS, cuidar da educação que deve ser pública, universal e
de boa qualidade e com foco na profissionalização, geração de emprego e renda
para os jovens que hoje se veem na precisão de sair de Chapadinha para tentar a
vida em terras distantes. Temos que também promover a agricultura
familiar, valorizar e tirar proveito da agricultura de suas causas primárias.
E, por fim, humanizar todos os aspectos da vida cotidiana da nossa querida
Chapadinha.
Se grandes as tarefas, o nosso povo é gigante, sabe lutar e estará à
altura dos maiores desafios. Depois das reflexões necessárias, reafirmo
minha fé inabalável no brilhante futuro que aguarda Chapadinha. Tenho fé em
dias melhores, porque conheço a alma do nosso povo, da nossa terra. Juntos
vamos confirmar a letra do nosso hino e proclamar ao Brasil e ao mundo “Chapadinha
teu nome glorioso é bravura e grandeza maior, o teu povo conquista garboso o
troféu de um futuro melhor.” Parabéns Chapadinha, muito obrigado pela
tolerância, senhor Presidente”.
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