Um levantamento do
portal UOL, baseado no último Censo mostrou que o Maranhão tem
proporcionalmente a maior quantidade de domicílios com moradores de baixa renda
no Brasil. Entre as casas pesquisadas, 26,51% têm moradores com renda mensal
individual de até R$ 127,50, o menor nível de rendimento considerado pelo IBGE.
Esse índice é
quase o triplo da média nacional. No Brasil, 9,16% dos domicílios têm
habitantes com essa faixa de renda. Os dados são do Censo 2010 e foram
divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
Na outra ponta, de
maior renda, o Maranhão também tem o pior desempenho. Apenas 1,47% dos lares
apresentam moradores com renda mensal per capita acima de R$ 2.550 (a maior
faixa considerada pelo IBGE na pesquisa). A média nacional dessa fatia é de
5,13%.
Piauí e Alagoas
são o segundo e o terceiro Estados com pior colocação no ranking. No Piauí,
24,80% das casas têm habitantes com renda individual de até R$ 127,50. Em
Alagoas, são 22,57%.
O Estado com menos
proporção de baixa renda é Santa Catarina. Só 2,12% de suas casas abrigam
habitantes com renda mensal de até R$ 127,50. Com relação ao topo da renda,
Santa Catarina está ligeiramente acima da média nacional, com 5,50% dos imóveis
com moradores ganhando mais de R$ 2.550 per capita.
A unidade da
Federação que tem proporcionalmente mais moradores de renda alta é o Distrito
Federal, onde 18,96% das residências têm moradores com ganhos mensais
individuais além de R$ 2.550. Isso representa quase quatro vezes o índice médio
nacional.
Rio de Janeiro
supera São Paulo e é o segundo Estado com maior proporção de renda alta. É de
8,14% o índice de casas no Rio com moradores que ganham acima de R$ 2.550 por
mês. São Paulo vem a seguir com 7,37%.
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