Quando repercutiram matéria em que reproduzo denúncia de
blogueiros locais sobre a conduta de médico do HAPA (antes dessa última
polêmica, aquela do médico que teria prescrito sem ver a doente) focaram o
primeiro parágrafo do meu texto em que relato que a notícia vinha da oposição
ligada a Isaías.
Deixaram de falar o principal, que deploro a alegada prática
do profissional e cobro pronunciamento das autoridades, para reclamar do rótulo
de “ligado a Isaías”. Na virulência de sempre dizem que “para os blogueiros
alienados que vivem na sombra da corrupção e sobrevive de tais bajulações, toda
e qualquer crítica relacionado ao desgoverno é logo rotulado de oposição. Eles
são pagos exclusivamente para velar as verdades ou tentar maquiar as
informações”, acusaram.
Se meu interesse fosse “velar informações” por lógica não
teria dito palavra a respeito do tema que iniciou o debate. Mesmo não sendo
essencial ao texto, a informação de que as denúncias partiram da oposição
ligada ao ex-prefeito é justa e correta. Uma página tem a titular militante do
PRB da pré-candidata do grupo de Isaías e o outro já disse com todos as letras que
o ex-prefeito Isaías deixou os salários dos servidores 9 meses em atraso por ter
bom coração e revelou que toda corrupção do governo dele (Isaías) era culpa exclusiva dos secretários. Se isso não
é vínculo...
Nunca me ofendi em ser taxado de governista (ou “governi$ta”
como eles preferem), simplesmente porque sou partidário sem ser vassalo. Fico
pensando que entre uma charge vibrantemente publicada na véspera e a sequencia
tão sorrateiramente autocensurada para não aborrecer os líderes, o quanto deve ser
penoso servir voluntariamente a intolerantes e a incriticáveis.
Como não comete crime algum quem vota e apoia Isaías e grupo,
o agravo do liame de parte de seus menos iletrados seguidores estampa a herança
maldita de seu legado, a limitação de quem se acha livre para tudo menos para
lembrar e debater certos tempos e o extremo conflito de mentes – estas sim – intrinsicamente
alienadas ao ponto de negar as próprias convicções que todos veem.
Em tempo, bom sinal: vi num trocadilho carnavalesco um começo
de admissão do óbvio.
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