Urubus em Plena Praça
da Bíblia, às 17 horas da terça-feira de Carnaval
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Como
qualquer outra festividade o carnaval carrega preferências e gostos pessoais. Por
isso, alguns acharão que o reinado de Momo em Chapadinha foi bom, outros dirão
que foi péssimo. Inegavelmente os locais de festas receberam público bem menor
que em anos anteriores.
Indiscutível
foi o Baile a Fantasia. Sem superlotação e com as fantasias cada vez mais
caprichadas a festa do “Chapadinhamente Nós” reviveu o melhor dos velhos
carnavais do Aldeota Clube.
O “Bloco
do Sujo” foi abalado pelo luto de alguns de seus mais tradicionais brincantes, mas
contou com a presença de jovens que sustentaram o escracho de sempre e indicaram
que tal renovação manterá ativa a irreverência que já dura 23 anos.
Outra
importante iniciativa foi o Bloco dos Quiabos, que trocou abadás por gêneros alimentícios
para doação nos bairros Da Cruz e São José e gravou CD com músicas de
compositores locais como Casagrande e Herbert Lago.
O
lado ruim ficou por conta de bandas começando tarde e deixando o público parado
esperando e brigas pipocando a todo minuto na Praça Irineu Galvão (Praça do Povo).
Até
desentendimento entre componentes de banda e figurões do governo que queriam
assistir aos shows em cima do palco houve.
Também
saltou aos olhos a baixa qualidade de alguns serviços públicos como a
fiscalização de trânsito e a propalada coleta de lixo (foto acima). A exceção foi a tenda
da saúde organizada e com equipe de prontidão.
Péssimo
mesmo foi o papelão do Bloco Karamelo, que na mistura entre bloco carnavalesco
e política, se apresentou com o enredo que incluiu apresentações canceladas,
calote em trio-elétrico e distribuição de abadás por pré-candidatos (Aluísio
Santos e Paulo Neto) em completo desrespeito aos que pagaram para entrar no
bloco, que podem inclusive exigir a devolução do valor pago em dobro.
Nosso
carnaval não foi o fim do mundo e para alguns 2013 começa agora. Vamos em
frente.
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