Receitas Correntes de R$ 155.100.000,00 em 2014 |
A
prestação de contas apresentada pela prefeitura de Chapadinha ao Tribunal de
Contas do Estado revela que as receitas correntes, que nada mais são do que a
soma de todos os recursos administrados pelo município no ano de 2014,
superaram a previsão do mais otimista dos cidadãos chapadinhenses , incluindo a
própria prefeita Belezinha.
Enquanto
algumas pessoas pesaram cometer exagero estipulando que o montante fecharia entre
130 e 140 milhões de reais, a prefeitura de Chapadinha apresentou um total de
R$ 155.100.000,00 (cento e cinquenta e cinco milhões e cem mil reais).
Razoável: R$ 155 Milhões |
“O
orçamento para o exercício financeiro de 2014 estima a receita em R$
155.100.000,00 (cento e cinquenta e cinco milhões e cem mil reais) fixada a
despesa em igual valor, o que consideramos um desempenho razoável, considerando
que os municípios maranhenses que quase na sua totalidade dependem de
transferências constitucionais, transferências voluntárias e transferências de
recursos de programas do governo federal para sobreviverem”, diz o relatório da
prefeitura sobre o volume “razoável” de recursos recebidos, em documento
assinado por Belezinha no dia 31 de dezembro de 2014.
R$ 106 Milhões em Despesas: Onde estão 48 milhões? |
Ainda
de acordo com a prefeitura, a execução das despesas obedeceram princípios
orçamentários e foram distribuídos conforme categoria econômica e setores de
aplicação como, por exemplo, saúde e educação. Se no item receitas a prefeitura
diz que recebeu 155 milhões, nas despesas aponta um gasto de 106 milhões de
reais (106.151.990,79, pra ser exato) divididos em categorias (que serão
assunto da próxima matéria), sem, no entanto esclarecer onde foi parar a
diferença, no caso superior a R$ 48 milhões.
Mais
do que os R$ 48.948.009,21 da diferença, que podem estar guardados para
execução e custeio de obras e programas de 2015 ou mesmo ser uma irrealidade contábil
– pela falta de cumprimento de direitos mínimos dos servidores sob a alegação de falta
de recursos, pela baixa qualidade dos serviços e do reduzido número de obras – a
prefeitura detalhar o que fez ao menos com os 106 milhões já seria um grande desafio.
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