O deputado Levi Pontes
(Solidariedade) destacou, na sessão desta terça-feira (5), a visita de inspeção realizada
por integrantes do Ministério Público Estadual ao Hospital Macrorregional de
Coroatá.
Em seu discurso, o
deputado informou que, por designação da procuradora geral de Justiça, Regina
Lúcia de Almeida Rocha, e do coordenador geral do Ministério Público do
Maranhão, Suvamy Vivekananda Meireles, os promotores de justiça Vicente
Gildásio Leite Júnior e Williams Silva de Paiva, titulares da 2ª e 4ª
Promotorias de Justiça de Caxias, iniciaram investigação a respeito de quatro
mortes ocorridas no dia 18 de abril passado, no Hospital Macrorregional
Alexandre Mamede Trovão, em Coroatá.
Segundo Levi Pontes, os
promotores de justiça Vicente Gildásio e Williams de Paiva juntaram-se à
promotora de justiça Patrícia Pereira Espínola, titular da 1ª Promotoria de
Justiça de Coroatá, para apurar os fatos. De acordo com informações divulgadas
na imprensa, as mortes teriam ocorrido por falhas no sistema de fornecimento de
oxigênio aos pacientes da UTI do hospital.
Além das notícias na
imprensa, o Ministério Público recebeu, dia 28 de abril, uma representação
assinada por vereadores de Coroatá, na qual solicitam a investigação das
mortes.
Levi Pontes leu na
tribuna uma nota do Ministério Público que informa que as primeiras medidas
tomadas pelos promotores foram a requisição de todas as cópias integrais dos
prontuários médicos dos pacientes falecidos no dia 18, dando prazo de cinco
dias à direção do hospital.
Segundo ele, os
promotores fizeram uma inspeção in loco no hospital, na última quinta-feira, e
lá ouviram o diretor clínico do Hospital, o diretor administrativo e quatro
usuários, escolhidos aleatoriamente. E, de acordo com os diretores, não houve
qualquer tipo de interrupção ou diminuição de fornecimento de oxigênio aos
pacientes no dia 18 de abril.
Eles negaram, também,
que tenha havido falhas no fornecimento de energia elétrica, ressaltando que o
hospital possui gerador de energia sobressalente para estes casos. Ainda,
segundo os diretores, a empresa responsável pelo fornecimento do oxigênio
mantém quatro técnicos para o acompanhamento do serviço, em regime de
revezamento.
Ao encerrar seu discurso,
Levi Pontes assinalou que, segundo o Ministério Público, os pacientes e
familiares ouvidos manifestaram-se satisfeitos com o atendimento médico
recebido no hospital e não relataram nenhum conhecimento sobre qualquer
problema relativo ao fornecimento de oxigênio aos pacientes.
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