Informação publicada pelo Site Marrapá traz dados que apontam distorções
no programa Viva Luz e colocam a Cemar (Companhia Energética do Maranhão) como a
principal beneficiada com o programa, criado pelo governo Roseana Sarney para
beneficiar famílias de baixa renda, por isso foi extinto no último dia 7 pelo
governo Flávio Dino.
Através do programa, a empresa recebia R$ 25 milhões do governo
do Estado para garantir 50 kwh de energia a 30 mil famílias de baixa renda,
segundo denunciou o deputado Edilázio Júnior (PV), da tribuna da Assembleia
Legislativa. Em média, R$ 834 por família.
Ocorre que a Cemar cobra do consumidor R$ 0,52 por kwh (na
dúvida, verifique sua conta de energia). Um consumo de 50 kwh custa R$ 13
(excluso tributos e taxa de iluminação pública). Para atingir o gasto de R$
834, uma família de baixa renda teria que apresentar consumo superior a 1.600
kwh.
O descontentamento da Cemar foi tão grande com a perda do
benefício que a empresa passou o dia de ontem distribuindo a nota contra o
governo nas redes sociais.
Por meio de nota distribuída à imprensa, o governo Flávio Dino
garantiu que todos os beneficiários do programa permanecerão contemplados com o
pagamento da conta de energia elétrica subsidiados pelo governo federal, por
meio da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSSE).
Já os R$ 25 milhões, antes destinados a Cemar, serão investidos
para a manutenção do Mais Bolsa Família, programa do governo que atenderá as
famílias de 1,2 milhão de estudantes para a compra de material escolar.
Novo Programa - Uma fonte ligada ao Palácio dos Leões informou que após evitar as
distorções e ganhos exorbitantes da CEMAR, o governador Flávio Dino deve editar
medida criando programa que garanta a integralidade do benefício às famílias
mais carentes.
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