A constatação
e a dimensão da distribuição de peixes estragados por parte da prefeitura
municipal, formulada inicialmente pelo vereador Eduardo Sá encontrou respaldo
na população, teve forte repercussão na mídia e provocou reações imediatas dos
defensores da prefeita Belezinha.
A
defesa da administração apostou na desqualificação da foto que ilustrou a matéria
por haver sido postada pelo ex-vereador e ex-esposo da prefeita, Emerson Aguiar,
como se por sua figura polêmica e por seus erros do passado tudo que partisse
dele tivesse obrigação de ser falso ou fruto de armação. Já a prefeita
Belezinha – pela inversão do critério – pode ser desculpada por haver escolhido
Emerson como vereador (como vereador... pra ficarmos apenas nos detalhes
públicos) e independente de ter elegido figura tão ilustre, tentam manter-lhe a
soberba de quem nunca errou, erra ou errará. Não é mesmo?
Como
basta sair perguntando sobre a qualidade do pescado doado para ouvir relatos de
pessoas que receberam o produto impróprio para o consumo ou que presenciaram
vizinhos jogando os peixes no lixo, qualquer tentativa de maquiar a
verdade desfavorável ao governo – apesar do esforço – se desmoraliza ante a
força do testemunho geral.
Além
de tudo, ressalte-se que (até agora) ninguém do governo ousou atestar de forma
clara a qualidade dos peixes. “Nada de estragado foi entregue”, isso ninguém
disse, faltou tal declaração.
Perguntas
ainda aguardam resposta da turma que diz conduzir um novo momento em Chapadinha.
Qual empresa venceu a licitação e vendeu o pescado? Quanto se pagou pelo quilo
e pelo total dos peixes?
A
angústia do governo é que buscando se livrar da incompetência de doar alimento
impróprio, coloca mais lenha na fogueira da trama quente que pode expor
esquemas ainda mais insalubres que os peixes ofertados.
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