Toda
vez que a gestão municipal é confrontada com a própria incompetência, como no
caso dos peixes, surge alguém com uma espécie de manual de redação governista,
se arvorando na condição de impor regras jornalísticas e ministrar lições de
rigor que não pratica.
Passando
longe de negar o fato (a putrefação dos peixes) a ginástica consiste em imputar
motivação política na denúncia comprovada pela população como se as razões da
tentativa de ocultação fossem desinteressadas e suprassumo da busca pela
verdade. De repente defender a senhora Belezinha passou a ser imperativo ético
justamente no mesmo mês em que ela assume a prefeitura.
O Alô
e as Fotos
Sem
sequer insinuar montagem, repudia-se foto colhida da internet como se a
veracidade exigisse a presença do jornalista no evento, como se a única página
independente que restou na net local dispusesse de tantos fotógrafos quanto a
assessoria da prefeitura e a penca de blogs adquiridos.
Emparedados
– e como se este blog nunca tivesse recorrido à assessora Brendha Gomes em
busca de informações por diferentes meios – alega-se a falta de ouvir o outro
lado e descobre-se o telefone como formidável invento para tal finalidade.
Ironicamente, na exposição de problema empresarial, privado e alheio à
política, no caso do vereador Eduardo Sá, não lembraram o simples telefonema e
esqueceram a regra de ouro do jornalismo.
Ostentar
“Diproma” não "Polpa" Ninguém, Ops, não Poupa!
Formação
intelectual e diploma é coisa que se cobra da crítica, enquanto o governo do
profissionalismo midiático – em rádio, web e TV – amealha qualquer um. Entre graduados
insossos e até alguns bons autodidatas, o que tem de comunicadores precários
servindo este governo é uma festa.
Três
Meses Esperando um Secretário? Normal...
Achar
que uma pasta importante como o meio ambiente pode esperar três meses pelo
indicado da prefeita é uma consideração pessoa discutível. Já a confusão
retórica entre o cuidado da escolha e o tempo de liberação de órgão federal,
dispensa comentário...
Critérios
Técnicos
A
faceta da fulanização nos embates é quase um transtorno obsessivo: a alegação
do cargo que este escriba ocupou contra os fazeres da outra parte na assessoria
“graciosa” ao guruzinho das obras ou na assistência “cívica” à poderosa
Belezinha, só serve para desconversar.
Logicamente
os critérios técnicos e o combate ao fisiologismo neste governo são reforçados
pela adesão de vereadores progressistas e que nunca foram aliados de Magnúbia, pela lista irrepreensível, douta e
apartidária de auxiliares e pelo súbito convencimento de blogueiros essenciais.
Espantoso, não?
Fim
A
opinião pública de Chapadinha anseia por múltiplas ideias e debates elevados.
Neste sentido, já que foram forçados a sair da fase do insulto, creio que
estamos perto de superar o embate entre jornalismos de bueiros e de latrinas.
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