Matéria
do Jornal Pequeno deste domingo, assinada pelo jornalista Oswaldo Viviane,
informa que sete suspeitos de atuar como agiotas foram “grampeados” por dois
meses (de maio a julho) pela Polícia Civil do Maranhão. As escutas fazem parte
da investigação sobre a morte do jornalista Décio Sá e indicaria participação
de pessoas influentes como Pedro Teles (filho do ex-prefeito de Barra do Corda);
Eduardo DP (filho da ex-prefeita de Dom Pedro); Josinaldo “Pacovan” e Paulo
Roberto Pinto Lima, o “Carioca”.
Marcos
Caldas Empresta Dinheiro a Juros
De
acordo com a reportagem, “no bojo das escutas também aparecem os nomes do juiz de Caxias,
Sidarta Guatama e do deputado estadual Marcos Caldas (PRB)”. A matéria do JP
lembra que Marcos Caldas tem sua base política no município de Brejo e já teria
sido sócio de Júnior Bolinha (um dos presos acusados de tramar a morte de Décio
Sá) numa loja de revenda de carros na Avenida dos Africanos (em São Luis).
Segundo
disse à polícia Patrícia Gracielli Aranha Martins, viúva do negociante de
carros Fábio Brasil (assassinado em Teresina, no fim de março de 2012), “o
parlamentar fazia empréstimos a juros e teria emprestado 60 mil a Fábio Brasil –
um dos muitos empréstimos que o empresário morreu sem quitar”, conta a viúva.
Negócios
com Gláucio Alencar
Nos “grampos”
da Operação Blogueiro, Marcos Caldas conversa várias vezes com um dos
indiciados do “caso Décio” o advogado Ronaldo Ribeiro. Numa das conversas,
ocorrida em 13 junho de 2012 – dia das prisões dos acusados de envolvimento no
assassinato do jornalista -, Marcos Caldas fala que “tem um dinheiro com Gláucio
pra receber de uma casa”.
Todos
Vão Responder
Ouvido
pelo Jornal Pequeno o delegado Augusto Barros, titular da SEIC (Superintendência
Estadual de Investigações Criminais)
disse que “num primeiro momento, o foco investigativo é o núcleo chefiado por
Gláucio Alencar e seu pai, mas a seguir todos os esquemas de agiotagem no
estado serão desarticulados”, garantiu.
O delegado
afirmou que “nenhum envolvido nesse tipo de crime vai poder ficar tranqüilo,
pois todos vão ser presos e terão de responder na Justiça, independentemente de serem ou não “figurões”
conhecidos da sociedade maranhense” finalizou Augusto Barros.
O deputado Marcos Caldas não foi ouvido pelo Jornal Pequeno e até o momento não se pronunciou sobre o caso.
O deputado Marcos Caldas não foi ouvido pelo Jornal Pequeno e até o momento não se pronunciou sobre o caso.
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