Chego
de um rapidíssimo recesso e só o que se fala pelas ruas e redes sociais é a tal
da briga do camarote. Entendo que os Vips são notícia em qualquer lugar e por
fatos que vão de beijos a tapas, mas francamente não vejo razão pra tanto
alarde.
Já
vi cenas de pugilato envolvendo até a High Society estadual no Iate Clube de
São Luís. Lá caros leitores, a briga é tão feia quanto qualquer outra sucedida
no Clube do Vaqueiro; as camisas Lacoste rasgam iguais às compradas nos camelôs
e os hematomas e outras marcas de violência são os mesmos em qualquer vivente,
não importando se pouco antes do arranca-rabo o sujeito comeu canapé de camarão
ou tripa de porco. Tudo isso senhores porque, ao final de tudo, o efeito do uísque
(de qualquer idade, marca ou safra) termina sendo igual ao da cachaça.
“Ah,
mais é reprovável que essa gente endinheirada e que se diz bem formada com
curso superior se lancem em vias de fatos”, disseram alguns. Violência deve ser
deplorada em qualquer nível social, digo
eu.
Da dificuldade
da crônica policial local que não teria perdido os detalhes se a confusão fosse
na planície abaixo dos camarotes ao exagero dos detalhes em redes sociais, esse
episódio só consolida algumas opiniões que tenho faz tempo: infelizmente desinteligências
são fatos corriqueiros em festas, ter grana e conseguir diploma de curso
superior não abrandam extinto agressivo de ninguém e – contrário disso – só torna
mais grotesco (e até cômico) quem mais se apega nisso para querer ser melhor que
outros humanos.
Imagem Ilustrativa
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Um comentário:
Quem são esses indivíduos?
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