Um simples
olhar para a placa afixada no terreno que a prefeitura pretende desapropriar
para colocar a prometida rodoviária entrega a precipitação do governo que
colocou em risco um futuro empreendimento do grupo Mateus em Chapadinha.
Depois
de colocar a placa da desapropriação dentro da área do Mateus e retirar às
presas para recolocá-la em terreno pertencente ao vereador oposicionista Eduardo
Sá (PRTB) e, em seguida, correr para São Luis para garantir que a desapropriação não avançaria
ao terreno adquirido pelo grupo empresarial, a prefeita contornou o problema,
tendo inclusive levado a imprensa aliada para entrevistar o empresário Wilson
Mateus que – por fim – reafirmou intenção do grupo de iniciar a instalação do
Mix Mateus no segundo semestre de 2014.
Como
o teor da placa é bem claro ao colocar que a área destinada à rodoviária deveria
ter pouco mais de 15 mil metros e como área total do vereador só chega a 10 mil
metros quadrados, seria mais do que lógico entender que o restante sairia do
terreno do grupo Mateus.
Diante
da evidente repercussão negativa do caso, que culminou com a necessidade de se
justificar ao grupo Mateus, se a prefeita agiu bem em correr atrás da
manutenção do investimento do grupo em Chapadinha, ela não fez outra coisa além
reparar aquilo que poderia ser mais um erro grave de sua administração.
Para
que tudo fique definitivamente explicado e a população possa acreditar que é possível
ver Mateus e nova rodoviária lado a lado é preciso que a prefeitura responda a alguns
questionamentos básicos, como por exemplo: os 10 mil metros do vereador Sá
seriam suficientes para dar lugar ao novo terminal rodoviário? A alteração na
dimensão do terreno não prejudica o convênio federal que trará verbas para a
obra? Será necessário realizar desapropriações em outras áreas vizinhas ao
Eduardo Sá?
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