Produto Vencido e Adulterado, Segundo Vigilância Sanitária |
Prefeitura, Blogs, Vigilância e
Conselho de Fiscalização da Merenda Escolar... ninguém se pronunciou até agora e
prevaleceu o silêncio sobre o destino das 2,5 toneladas de açúcar com prazo de
validade vencida que foi encontrada no depósito da merenda escolar da
prefeitura de Chapadinha.
Funcionária Mayana ao Telefone, Após Impedir Retirada do Açúcar |
Conforme noticiado na manhã de hoje,
nossa reportagem (e mais dos outros blogs, Alexandre Cunha e Foguinho)
acompanhou a atuação da Vigilância Sanitária que tentou levar o produto impróprio
para incineração, quando uma funcionária da Secretaria Municipal de Educação identificada
por Mayana Caroline impediu a remoção do material, por veículo da SEMED,
alegando que o transporte deveria ser feito pela Vigilância ou pela Secretaria
de Saúde.
Funcionário Retirando o Açúcar do Caminhão Que o Levaria para o Aterro Sanitário |
O funcionário do Depósito da Merenda,
Emanoel Mendes, disse que não tinha como saber que os produtos estavam fora da
validade na hora do recebimento, que o fornecerdor deve arcar com o prejuízo e garantiu
que nenhum aluno chegou a consumir o açúcar.
Uma reunião envolvendo secretário de
saúde, secretária de educação, conselho de fiscalização e vigilância sanitária foi
marcada e aconteceu na tarde de hoje, mas até o fechamento desta matéria não havia
informação sobre o que foi tratado ou informe sobre qualquer decisão.
Segundo informações de servidores, o açúcar vencido continua no depósito
central da merenda escolar e na maioria das escolas da rede pública municipal, de
onde também não chegou a ser recolhido no dia de hoje. Gerado o impasse e patente
a demora, indaga-se:
É correto haver interferência do Secretário de Saúde no trabalho da Vigilância Sanitária?
Qual seria o papel da Secretaria de
Educação, ajudar a recolher açúcar vencido das escolas e descartar o produto o mais rápido ou dificultar recolhimento e atrasar a incineração?
Se o açúcar vencido tivesse sido
encontrado em um pequeno comércio local haveria tanta demora e hesitação em incinerá-lo?
Perguntas que a prefeita Belezinha
tem obrigação de responder.
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