Por: Clodoaldo Corrêa
Desde que se elegeu senador, ainda no final de 2014, Roberto
Rocha já dava sinais de que trairia o grupo que o carregou nos braços e
conseguiu reverter um quadro quase impossível de virar àquela altura. Sua
megalomania era tão grande que, mesmo eleito a um cargo no Senado Federal, ele
não se sentia satisfeito porque queria mesmo era o governo do Estado, do qual,
segundo ele, Flávio Dino teria furado a fila.
Na cabeça
megalômana de Roberto Rocha, seria ele, filho de governador e com mais tempo na
política, quem teria que comandar o Executivo Estadual, e não Flávio Dino, que
não tinha nem 10 anos na vida política do Maranhão. Esse era o raciocínio do
senador no mesmo mês em que viu o comunista o eleger para o Senado Federal.
Tal obsessão é
entendida agora. E potencializada com mentiras, delírios e calúnias para que
ele finalmente alcance o posto do pai, eleito com as bênçãos de José Sarney. É
por isso que ele volta ao grupo ao qual sua família sempre pertenceu. Depois de
vestir a máscara de político novo, da mudança e comprometido com o povo.
Com a mentira
desferida em pleno Senado Federal, de que Flávio Dino teria recebido dinheiro
da JBS, mesmo sem nunca ter sido citado em nenhuma delação dos diretores da
empreiteira, Roberto Rocha provou que está disposto a simplesmente tudo para
conseguir alcançar a sua obsessão: o governo do Estado.
O problema é
que ele corre o risco de acabar sua vida pública com mentiras e traições
exatamente contra o grupo que o elegeu. Nas redes sociais, o povo do Maranhão
dá mostras de que não vai perdoar essas atitudes de Roberto Rocha.
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