Por: Almir Moreira - Advogado
A lógica não morreu, continua viva. Ela é,
sinteticamente, o argumento do raciocínio válido, instrumento apto para avaliar
situações. Para mim, se apoiada nos fatos e na história esclarece. Na atual
situação politica eleitoral na Chapada ela, a lógica, pode muito bem ser
utilizada para dissecar os acontecimentos, falácias e desnudar "reis ou
rainhas".
Digo há muito tempo, acompanhado de Alexandre Pinheiro, jornalista craque e sempre sensato, a DISPUTA POLITICA no momento remete, ainda, a mesma disputa ocorrida em 2000, quando da eleição de Magno Bacelar pela primeira vez. Ele Venceu aquela "batalha", a guerra continuou e CONTINUA, o vencido à época, ISAIAS FORTES nunca debilitou-se totalmente na politica local, ao contrário, a cada pleito a partir daquele se mostrou cada vez mais forte, os fatos comprovam, candidaturas proporcionais e majoritárias no plano estadual apoiadas por si sempre se deram bem. Grande exemplo foi a vitória dado por ele a Jackson Lago, na época da eleição para governador. Só não é o atual candidato a prefeito neste pleito por razões sabidas por todos: a Lei não deixou.
Embora, isso seja apenas momentâneo, não há
condenação eterna no tocante a direitos políticos; Fernando Color passou por
situação parecida, passou um tempo proibido de se candidatar, finda a proibição
está aí de novo. Logo, logo Isaias vai poder se candidatar.
Mas enquanto estiver impedido o que ele faz, meu caros? Aí, vale a velha lógica, amigos! Se não pode diretamente, pode indiretamente, se não é ele o candidato lasca outro no seu lugar, com duas utilidades a primeira, MANDAR por meio de seu sócio ou procurador, como queiram interpretar!, E, segundo, preparar sua volta para futura disputa direta. Enredo certíssimo. Neste ponto não pisa na bola, tem nítida compreensão deste momento, qualquer um do nível ideológico dele faria o mesmo, "DONO" dos votos oposicionistas não iria apoiar ninguém simplesmente por apoiar, como se diz no linguajar comum, não iria dar seus votos de graça!
A grande questão, uma pausa, meus caros! Me
lembrei do velho dilema arguido por Shakespeare: " SER OU NÃO SER, EIS A
QUESTÃO". Se não pode ser ele o candidato direto, quem para merecer seu
apoio? A lógica - a dele, claro, a lógica da politica doméstica a que ele
sempre exercitou - seria um dos seus, do seu sangue mais próximo, o melhor
candidato. Mas aí tem outro detalhe e, que detalhe!, a GRANA para bancar a
campanha, e sem ela tchau bacurau! Sua fonte parece ter secado. Como para ele
vale a sentença: " tudo posso, em mim mesmo que me fortaleço", quem
ler São Paulo sabe do que falo, para ser seu candidato, vencido o critério do
sangue próximo por falta de dinheiro, escolha-se um bastante abonado, com conta
bancária gorda, e se for da família, melhor! Não deu outra escolheu uma NOVA
RICA, ainda que os talentos para atividade lhe falte.
O ex-prefeito Isaias vai
firme para a eleição, com a mesma postura, exacerbando o personalismo ao
máximo, dando as cartas, sendo o real Senhor da situação, sendo o
"DONO" politico de sua candidata, esta só é candidata em face de sua
conta bancária.
É a lógica desnudando os fatos, não sou eu que
os inventos, a não ser que a vil perfídia numa remotíssima vitória de Isaias,
por meio de sua candidata parente e rica, esteja guardada para surpreendê-lo.
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