Situação da Obra Hoje |
Enquanto
as atenções se concentram nas eleições, obras e equipamentos importantes para a
população ficam no mais profundo esquecimento. Este é o caso da Unidade de
Pronto Atendimento do Bairro do Areal.
Depois
de receber R$ 3.100.000,00 do governo federal e pedir mais R$ 1.000.000,00 em
verbas de emendas do governo estadual, a UPA segue sem data para a conclusão da
obra, sem previsão de inauguração e início das atividades mais incerto ainda.
Em maio
de 2014 a prefeita Belezinha lançou a obra, prometeu entrega-la em 9 meses e
divulgou o valor como sendo de 3,1 milhões. “A obra tem investimento de R$ 3,100
milhões com prazo de entrega de 9 meses. A UPA, Porte II, será
construída no bairro Areal, com 9 a 12 leitos, com enfermaria, urgência e
emergência, consultórios, sala de atendimento de assistência social e
classificação de risco”, informou o site da prefeitura na época.
Ordem de Serviço em Maio de 2014 e Promessa de Inaugurar em 9 Meses |
No dia
do lançamento do mais asfalto a prefeita Belezinha (novembro de 2015, em discurso) pediu aos
deputados estaduais Zé Inácio / PT e Levi Pontes / PC do B que destinassem 500
mil reais cada um, em emendas, para equipar a UPA.
O
detalhe curioso e que aumenta a suspeita de má gestão ou desvio de recursos é
que a aquisição de mobiliário e equipamento estão previstos no investimento
inicial, conforme documento do Ministério da Saúde. Mesmo com 3,1 milhões da União a prefeita pede ao governo do estado mais recursos sem esclarecer porque os recursos federais não foram suficientes. Veja recorte abaixo.
Recursos Federais para Construção e Equipamentos |
O blog
procurou o secretário municipal de saúde Allan Monteles e perguntou se teria alguma
previsão de início das atividades da UPA, se o valor do convênio de 3,1 milhões
não seria suficiente para construir e equipar a Unidade e se as emendas
parlamentares do Governo do Estado já teriam sido liberadas. Até agora não houve resposta.
Assim
como a UPA do Areal há várias outras Unidades Básicas de Saúde financiadas pelo
governo federal cujas obras continuam inacabadas e com suspeitas de desvios de
recursos, enquanto políticos, mídia e mesmo eleitores só querem saber de eleições.
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