Por: Samuel Bastos
Armados até os dentes para tentar criar um fato que lhes
resultem em algum dividendo político em pleno ano eleitoral, a oposição de
Chapadinha coleciona mais uma frustração. No último dia 05 de março, durante a
abertura do ano letivo, os professores liderados pelo Sindicato dos Servidores
de Chapadinha – SINDICHAP, fizeram uma paralisação na porta da prefeitura para
cobrar uma data para o reajuste salarial da classe.
A reivindicação foi o suficiente para que
conhecidas figuras da oposição se aproveitassem do fato para tentar criar um
clima de instabilidade que nunca existiu. Diferentemente dos tempos do governo
Belezinha onde as coisas funcionavam na pressão e no grito, o prefeito Magno
Bacelar (PV) recebeu a comissão do sindicato sem qualquer entrave, incluindo na
lista os vereadores da oposição.
Durante a conversa, o prefeito deixou claro
que nunca houve qualquer declaração de que o reajuste não seria dado, ao
contrário, confirmou que havia solicitado o estudo de impacto financeiro na
folha, já que nesse interim havia pedido providências também para o
levantamento do 1/3 de férias. Bacelar foi categórico ao afirmar que
diferentemente do passado, o sindicato não precisava de ofício para serem
recebidos e foi além, ao confirmar que o seu desejo era comparecer ao próprio
sindicato tão logo estivesse com os dados em mãos.
Após o intenso debate durante a reunião, o
prefeito solicitou um prazo e assumiu o compromisso de receber o sindicato no
dia 14, após a análise do impacto da folha fosse concluida. Diferentemente do
que pregou o porta-voz da oposição na blogosfera, o prefeito cumpriu a palavra
e mesmo não estando no município, designou que a secretária de Educação Vânia
Cristina recebesse o SINDCHAP.
Na audiência, a secretária informou que
após estudo de impacto, a determinação do prefeito era conceder o reajuste nos
salários dos professores ainda esse mês, além do pagamento do 1/3 de férias. A
medida também beneficiaria os servidores públicos cujos vencimentos são
vinculados ao salário mínimo. Na prática, nada fora da agenda que o governo
planejava executar. O prefeito Magno Bacelar não se esquivou de cumprir com seu
dever, estabeleceu o diálogo com a classe, ouviu vereadores da oposição (coisa
impossível no governo anterior) e tomou sua decisão sem aforismo, mas levando
em consideração os números da realidade financeira do município.
Com o anúncio do prefeito, não restou outra
coisa aos aproveitadores de plantão senão meter a viola no saco.
E agora se quiserem, terão que ir fazer politicagem em outra
freguesia…
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