Uma pesquisa nos empréstimos do site
do BNDES mostra com clareza o exagero do valor pretendido por Belezinha e
desmonta o argumento de que os recursos deste tipo de transação sejam comuns ou
largamente usados por prefeituras.
Nos valores temos a Capital do Estado
como exemplo: enquanto Belezinha pede autorização para ter 64 milhões, nos últimos
10 anos, os prefeitos de São Luís contrataram R$ 39.987.360,00. Sendo R$ 28.872.360.02
em 2015 e R$ 11.114.999,98 em 2010.
Contando com a Capital, apenas outros
6 dos 217 municípios maranhenses tiraram dinheiro no BNDES. São eles: Caxias
com R$ 23.635.000,00 em 2019; São Raimundo das Mangabeiras R$ 1.247.000,00 em
2011; São José de Ribamar R$ 6.139.165,95 em 2016; Imperatriz R$ 1.439.999,99
em 2003; Fortaleza dos Nogueiras R$ 400.700,00 em 2008; Colinas R$ 1.812.400,17
em dois empréstimo em 1999. Veja os recortes abaixo e confira no próprio site
do Banco, aqui.
Amanhã, se os vereadores autorizarem
Belezinha a contrair o empréstimo de 64 milhões de reais, o município - cuja precariedade
das contas públicas é fato fartamente anunciado pela atual gestão - estará
assumindo um débito que nem São Luís, cidade com mais de um milhão de habitantes
e segundo orçamento do Maranhão, ficando atrás somente do governo estadual,
ousou encarar.
Se os 39 milhões de São Luís contra os 64 milhões de Belezinha não for razão suficiente para repensar essa autorização, nada mais será!
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