Por: Anaximandro Cavalcanti – Psicólogo
A decisão de procurar por um psicólogo não é
fácil, e normalmente é feito por pessoas que perderam um ente querido ou um
emprego, que estão com dificuldades de relacionamento ou com problemas
conjugais, sofrendo de ansiedade, com depressão, impotência sexual, estresse,
fobias, síndrome do pânico...
A terapia nesses casos é bem indicada, ela cria
um momento privilegiado de diálogos construtivos, reflexões e se utiliza de
técnicas específicas capazes de transformar padrões estereotipados de
comportamento favorecendo o crescimento pessoal, e desenvolvendo a
personalidade, solucionando conflitos e ajudando na orientação e condução da
vida; mas para se iniciar o tratamento, é necessário primeiro tirar a pessoa da
crise para só então iniciar um trabalho profundo de transformação,
auto-conhecimento e fortalecimento psicológico, onde ela irá compreender o que
causou sua crise.
O objetivo do tratamento com psicólogo,
portanto não se resume apenas na eliminação e redução dos sintomas que,
inicialmente motiva a maioria das pessoas a procurar o psicólogo, mas também
fazer com que a pessoa se conheça melhor se valorize e se aceite enquanto
indivíduo. Promovendo condições necessárias para que ele próprio consiga
resolver seus problemas. Desta forma, a psicoterapia ajuda as pessoas a
chegarem mais próximo do que melhor elas podem ser e sentir.
Muitas pessoas acreditam ser possível
resolver seus problemas sozinho. Isto é possível, em casos em que a pessoa
consegue encontrar as respostas de que precisa para lidar ou resolver questões
que causa suas angustias, e conseguem força para seguir esse desafio sozinhos,
e sem grandes desequilíbrios. Nos casos restantes, onde podem haver aspectos
inconscientes arraigados oriundos de traumas e aprendizagens errôneas. A
insistência pode ser comparada a tentativa de sair de uma sala escura
atirando-se contra as paredes com cada vez mais força. Neste caso mais vale
acender a luz, localizar a porta, e sair através dela. Esta é uma das funções
do psicólogo.
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