Por: Almir Moreira - Advogado
No futebol se diz assim: jogo só acaba quando termina. Entenderam? O resultado, vitória ou derrota, só depois de esgotado os quaraquaquá do segundo tempo. E a experiência tem demonstrado, às vezes, até depois de encerrada a partida, dias depois, o resultado ainda é alterado. Na Itália, outro dia, a velha Senhora, “a Juventus”, viu seu titulo de campeão italiano ser retirado do dia prá noite, estava evolvida em maracutáias.
Pois é, meus caros, nesta vida quem canta vitória antes do tempo só sendo doente da cabeça, ingênuo ou arrogante. O nazismo, doente da cabeça, se julgou imbatível, deu no que deu derrota acachapante; Golias, arrogante por sua compleição física, achou vitória antecipada na futura contenda com o mirrado David, deu no que deu pedrada no meio da testa do gigante Filisteu, caiu batendo, David virou rei.
A experiência da vida não é exaustiva neste sentido, muitos são os casos ou de grande repercussão histórica ou do dia a dia a nos ensinar, ensinar?, não!, na verdade não ensinam nada, estamos sempre a repetir velhas situações de arrogância. O cantar vitória antes do tempo, que aqui e acolá resulta em frustrações continua vivíssimo da silva, a nevoa da vaidade cega os olhos, principalmente do marinheiro de primeira viajem. Geralmente, o primeiro momento, muitas das vezes falso não exprime todo o contexto donde o ato se realizará, embriaga e faz pensar em vitória certa. Outras vezes são os puxa-sacos, ingênuos ou aproveitadores, coadjuvantes na embriaguez do ator principal.
Ledo engano, sobretudo na política eleitoral achar vitória antes do páreo. Na eleição passada nesta terra de “mulatas e anapurus” quem aparentemente não tinha nada no primeiro momento apareceu com tudo nos finalmentes, o contexto falou mais alto diante dos lapsos do primeiro momento.
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