A polícia que investiga a morte do jornalista Décio Sá pericia uma gravação de áudio, passada através de um telefonema, que supostamente revelaria os momentos da execução do jornalista Décio Sá. A existência da gravação veio à tona hoje (23), trinta dias após a morte do jornalista, pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Luís, Leonardo Monteiro, em entrevista ao Bom Dia Mirante.
Em contato com o G1 o Secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes disse que o material já foi entregue à comissão que investiga a morte do jornalista e que no momento está sendo periciado. Ele não comentou o conteúdo da gravação e confirmou ter recebido o material na semana passada
Leonardo Monteiro revelou que recebeu um telefonema, um dia após o assassinato do jornalista Décio Sá, na Avenida Litorânea, com o que seria a gravação da execução do jornalista.
"Essa informação procede. Esse telefonema chegou no dia seguinte ao sindicato, ele gravou a execução do Décio. Ele chega, ele assovia e dá o primeiro disparo. Ele efetua os outros disparos e ainda se ouve o suspiro do Décio", afirmou.
Leonardo Monteiro falou também sobre a violência contra jornalistas. "A intolerância contra jornalistas tem aumentado. Muitos setores ainda não compreenderam que têm direito de resposta, é esse o caminho, não aquele de reparar um erro com encomenda de morte", finalizou.
As investigações continuam em sigilo. Hoje completa um mês que Décio Sá foi morto a tiros, em um restaurante da Avenida Litorânea. A Secretaria de Segurança Pública prorrogou por mais 30 dias o inquérito instaurado para investigar a morte do jornalista Décio Sá.
G1 - Maranhão
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