A leitura
da carta de uma mãe – no Programa Direto ao Assunto da Rádio Mirante, desta quarta-feira
– denunciando que a distribuição de fardas aos alunos da rede municipal de
ensino se dará mediante a participação de estudantes no desfile de 7 de setembro
e que os alunos também deixarão de fazer provas e ganharão notas em troca de
presença na solenidade, acabou gerando uma série de ligações confirmando a
imposição e manifestando repúdio às medidas.
Informações da própria prefeita em reunião com vereadores na última sexta-feira (30 de agosto) dão conta que a prefeitura teria mandado confeccionar 5 mil
fardas, suficiente para atender menos de um terço dos 17 mil alunos
matriculados. Segundo denúncia dos pais, o critério utilizado para definir quem
recebe ou não o fardamento é a participação no desfile. A senhora Gardênia Lima,
mãe de um aluno da Escola do Bairro Aparecida, fez questão de ligar para o
programa reclamando do critério: “sobre o fardamento só pra quem vai desfilar é
lamentável mais é verdade e sobre o horário, como a escola do meu filho ficou
por último, jamais o colocaria pra desfilar”, disse a mãe protestando ainda
contra a deliberação de que colégios particulares desfilem antes das escolas da
rede pública.
Outros
pais relataram que a prática não é nova e que por meio de reuniões nas escolas diretores
teriam garantido fardamento somente aos alunos que efetivamente participarem do
desfile.
A
reportagem da Mirante procurou o secretário de educação Francejane Magalhães,
que prometeu se manifestar sobre a polêmica amanhã.
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