sexta-feira, 23 de março de 2012

Bolacha Água e Sal


O grande intelectual do grupo de Isaías continua a me incluir na repentina cruzada contra Magno e Danúbia. E, como já disse antes, ele é importante demais ao debate e merece atenção. Por isso, peguei sua última resenha para fazer um ping-pong, sendo ele em vermelho e minhas considerações em preto. Vamos lá.



"Fiquei surpreso com um texto apresentado pelo “jornalista”-mor da prefeitura. Surpreso pela falta de elegância e passionalidade. A montagem ilustrativa ficou engraçada, mas um pouco ofensiva. Tudo bem, não sou homem de melindres."

Querem show de deselegância contra adversários? Leiam os textos do encasquetado que tem ideia fixa e fala de passionalidade. Ainda bem que não se melindrou com a charge. Afinal, tanto a pedra posta em minha cabeça quanto a coleira em seu pescoço são brincadeirinhas que a reciprocidade nos obriga a lançar mão.

"Parece que ameacei a visibilidade do defensor da prefeitura. Seus textos já não são admirados como ele outrora imaginou. É o peso de defender o que todos sabem ser indefensável... (Não se preocupe, não tenho intenção de tomar seu emprego. Jamais trabalharia para um grupo tão vil)"

Como antítese de uma linha de pensamento agressiva e intolerante, minha visibilidade vai continuar alta, e nesse ponto o doutor até ajuda. A opinião de que meus “textos não são mais admirados como outrora”, carrega um reconhecimento elogioso que nem sei se mereço, mas agradeço. O cargo que dizem terem lhe prometido não foi o meu, mas isso é coisa para o senhor resolver depois com seu líder Isaías e o honrado grupo político, se vossa intentona do atraso vingar.   

"No texto, o defensor de ego ferido retrucou confiante: “eu mostro por A+B que eles não tem moral para criticar nada”. Que bravata... Que moral tem alguém que foi expulso pela porta dos fundos de Magno Bacelar e agora o defende como quem defende o pão das crianças? Quem na realidade usa uma coleira?"

Reparem aqui que ele altera meu texto, tirando o acento circunflexo que coloca o verbo “ter” na terceira pessoa do plural (não têm moral, conforme escrevi; para: não tem moral no “CTRL V” dele), para singularizar em sua pessoa opinião que tenho de seu grupo político.  Da coleira que lhe aperta a garganta já falei e do rompimento com Magno mais adiante. Sigamos.

"E defender o pão é justamente o ponto. Na sua pequena cabeça ofendida pela visibilidade positiva dos meus textos, ele tenta rechaçar as críticas com desculpas absurdas e fantasiosas de uma Chapadinha utópica."


Muito além do pão, o poder é almejado, jogado na política e enseja muitos escritos. Seus textos – que cumprem o papel da crítica política e administrativa e têm, por isso, sua importância – por outro lado são carregados de julgamentos como se o doutor estivesse dentro da alma das pessoas, atribuindo interesses escusos, de tal forma que lhe tira o direito de zangar quando lembramos que seu sogro foi candidato a vice de Isaías e sua esposa é suplente de vereadora pelo mesmo grupo. O doutor convive com políticos (não há nada de errado nisso, reitero) e quer ser o último biscoito recheado de independência dentro do armazém cheio de bolacha água e sal comprometida. No blog mesmo já apontei falhas e cobrei providências deste governo, só não reconhece quem não quer. Se Chapadinha não é utópica, não é por isso que vamos aceitar que volte a ser caótica.

"O antigo secretário de Magno Bacelar (que foi exonerado, segundo seu patrão, por viver nos braços de Morfeu e contaminar o ar com metano) acredita que minhas pretensões sejam rasteiras como a dele."

Tirando sua "elegância escatológica" de lado, não fui exonerado nem expulso de governo algum. Divergi, me afastei e combati. Divergir e reconciliar é contradição inerente à política. Ah, mas de política o doutor não entende, né?... Então melhor perguntar aos parentes que militam na área. Tem quem já esteve na base de apoio do Magno.

"Quem em um passado recente travou homéricas batalhas com Magno e Danúbia, hoje põe-se a defendê-los em detrimento da própria cidade e ainda fala em nome da moral...hilário. Não, você não é modelo a ser espelhado."

Afastando qualquer pretensão de ser modelo de coisa alguma e mantendo opinião de que seu grupo não tem moral pra nada, pergunto: nenhuma palavra sobre a “coincidência” entre seu texto e o de Ivandro? Hilário mesmo – meu caro doutor – é ver o velho Sísifo labutando mais em blog chapadinhense que carregando pedra pra riba de morro. 

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