quinta-feira, 29 de março de 2012

Parabéns Chapadinha (Por: Almir Moreira)



Meus caros, desde que o homem é homem ele é apegado a mitos, ritos e representações. Não dava para entender trovões, epidemias, guerras e lastimas pessoais sem se valer de lendas, por exemplo. Nesse contexto, as homenagens e celebrações também assumem papel preponderante. São elas necessárias para a vida em sociedade. A celebração relembra é a memoria viva do grupo social. Une, reúne, festeja. A celebração agrega. Certo, seu caráter é festivo, mas não pode nem por isso deixar de ser um momento de reflexão. Ela se revestida de seu sentido lato - festivo e crítico - extrapola o individual contemplando o coletivo com vistas a melhorias.

Portanto, o aniversário da Chapada das Mulatas merece banda de música, desfile sei lá do quê, solenidade, forró adoidado, missa e o que mais vier, mas também deve ser um instante de pensar o Município, a cidade, nossa vida.


Esta Terra hospitaleira, rica de boa vontade por parte de nossa gente não pode repetir a mesmice, repetida Brasil afora, quando de celebrações como esta. Chapadinha precisa de projetos, de programas, de algo capaz de movê-la para o futuro com melhor perspectiva. É hora do coletivo prevalecer, é hora de atitudes mais eficazes para os menos favorecidos, enfim, é hora de inverter a lógica reinante desde os primórdios de nossa formação política: coisas suntuosas e extravagantes em detrimento de coisas básicas, urgentes e mais humanas. 


Parabéns Chapadinha.

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