Meus caros, desde que o
homem é homem ele é apegado a mitos, ritos e representações. Não dava para
entender trovões, epidemias, guerras e lastimas pessoais sem se valer de
lendas, por exemplo. Nesse contexto, as homenagens e celebrações também assumem
papel preponderante. São elas necessárias para a vida em sociedade. A
celebração relembra é a memoria viva do grupo social. Une, reúne, festeja. A
celebração agrega. Certo, seu caráter é festivo, mas não pode nem por isso
deixar de ser um momento de reflexão. Ela se revestida de seu sentido lato -
festivo e crítico - extrapola o individual contemplando o coletivo com vistas a
melhorias.
Portanto, o aniversário
da Chapada das Mulatas merece banda de música, desfile sei lá do quê,
solenidade, forró adoidado, missa e o que mais vier, mas também deve ser um
instante de pensar o Município, a cidade, nossa vida.
Esta Terra
hospitaleira, rica de boa vontade por parte de nossa gente não pode repetir a
mesmice, repetida Brasil afora, quando de celebrações como esta. Chapadinha
precisa de projetos, de programas, de algo capaz de movê-la para o futuro com
melhor perspectiva. É hora do coletivo prevalecer, é hora de atitudes mais
eficazes para os menos favorecidos, enfim, é hora de inverter a lógica reinante
desde os primórdios de nossa formação política: coisas suntuosas e
extravagantes em detrimento de coisas básicas, urgentes e mais humanas.
Parabéns Chapadinha.
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