O Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) retirou da pauta da sessão da última terça-feira(28) o
processo de revisão disciplinar do juiz Jorge Moreno (foto). O conselheiro
Bruno Dantas relator do processo, achou imprescindível a realização de
diligência, a fim de verificar o motivo pelo qual importante documento
favorável à defesa do magistrado não foi anexado ao processo original.
Jorge Moreno
foi aposentado compulsoriamente em 2009 acusado de realizar atividades
política-partidária quando atuava na comarca de Santa Quitéria. A suposta
conduta incompatível foi denunciada pelo deputado estadual Max Barros (ex-DEM,
hoje no PMDB).
Votaram
contra a aposentadoria de Jorge Moreno, os desembargadores Bayma Araújo,
Benedito Belo, Paulo Velten, Raimunda Bezerra e Raimundo Melo. Alegou suspeição
o desembargador Jorge Rachid.
Nota do Blog
Este jornalista é testemunha de um dos episódios em que o magistrado foi acusado de fazer política:
foi um casamento comunitário e um evento que simbolizou o fim da exclusão
elétrica no município de Santa Quitéria. Ao lado de autoridades do Ministério
de Minas e Energia e do Programa Luz Para Todos Jorge Moreno celebrou o fato de
nenhuma casa da Zona Rural daquela comarca estivesse sem energia elétrica
graças a uma sentença proferida por ele, sem qualquer menção a política
partidária. Jorge Moreno é um juiz diferente: de origem humilde, com elevada
sensibilidade social e por rejeitar os esquemas e subserviências ao poder estadual
segue perseguido. Oxalá o CNJ possa fazer-lhe justiça!
Com Informações de Itevaldo Jr.
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