O
governo Belezinha ainda tão em baixa que há momentos em que é difícil separar
quem é oposição ou situação no parlamento municipal. Entre críticas
contundentes, reclamações moderadas e desculpas esfarrapadas ninguém demostra
ânimo em defender a prefeita da tribuna da câmara.
Na sessão
de ontem, a vereadora Missicley Araújo (PR), que tem se mantido firma na
oposição, foi enfática em cobrar os direitos dos professores referentes a acordo
feito em relação a redução de carga horária, para compensação das horas extras,
questionando sobre as horas trabalhadas do início do ano até aqui. A
parlamentar exigiu a presença do secretário de educação na câmara e criticou a atuação da prefeitura na gestão do
programa bolsa família.
Em sua
fala o vereador Antônio Odilon (do PRB da prefeita) reclamou das ruas que estão
precisando de manutenção, citando o estado lamentável da vila Liberdade, onde
segundo ele em alguns trechos a população só consegue passar de bicicleta e com
ela no ombro, citou o estado da Rua 07 de setembro, no bairro campo velho,
assim como a precariedade de estradas na zona rural, a falta de água, que
segundo ele é o principal problema.
A
vereadora Francisca Aguiar (PV) que já foi apresentada como tendo aderido à
base governista reclamou da falta de segurança no HAPA, onde segundo ela
pessoas embriagadas, alteradas, agem de forma violenta, amedrontando os
próprios médicos e funcionários do hospital. Na tentativa de defender o governo
Francisca Aguiar falou da operação tapa buracos quando reconheceu a
precariedade do material apelidado de “Asfalto Sonrizal”, mas disse que seria
pior sem ele.
O
vereador Marcelo Menezes (PRP) apontou desvios de recursos da gestão anterior e
o líder Irmãos Carlos (PRB) reconheceu o problema de abastecimento d’água e se
restringiu a declarar que a prefeitura já tem colocado em funcionamento poços
em alguns povoados.
De
resto entrou em pauta um projeto de vigilância por câmeras de autoria da
vereadora Márcia Gomes (PR), reclamações contra o Banco do Brasil e o mal-estar
pela abordagem de uma crítica de um internauta que atribuiu adjetivo pouco perfumado
ao parlamento municipal...
Neste
passo e de acordo com o atual momento do governo sou obrigado a reconhecer nos vereadores
que silenciam como Lívia Saraiva (PTB), Raimundinha Vasconcelos (PRB) e Toinho
Marinheiro (PR) mais ajudam à prefeita Belezinha que os aliados que se obrigam
a falar, dando brecha a comentários mal cheirosos.
Com Informações do Blog Interligado e Fato do Blog Café Pequeno
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