Placa do Que Seria Convênio Irregular em Viana |
Fantasma
O
prefeito Chico Gomes (DEM) – que é aliado da governadora Roseana - denunciou a
existência de obras fantasmas na cidade de Viana. De acordo com ele, a
secretaria comandada por Fernando Fialho (SEDES) ainda não executou o convênio
de R$ 1.095,304,67 [um milhão, noventa e cinco mil, trezentos e sessenta e
sete centavos], destinado à melhoria de caminhos de acesso nos povoados de
Bacurizeiro, Enseada das Pintas, Santa Maria, São Cristóvão e São
Pedro; celebrado com uma associação que fica situada em São Luís, a ACEMA
[Associação Cultural e Educacional do Maranhão].
Fantasma da Cassação
A
SEDES que enfrenta uma série de denúncias é a mesma que teria liberado convênios
das estradas que são objeto dos processos de cassação de Belezinha que correm na
Justiça Eleitoral de Chapadinha. O prefeito de Viana acusa a utilização dos convênios
de forma eleitoreira por seus adversários. “Esse dinheiro, e muito mais do que
isso, foi empregado na campanha eleitoral. O Diário Oficial publicou que os
povoados eram em São Luís para ninguém tomar conhecimento. O Ministério Público
tem que agir para que o erário público seja recuperado. Sou aliado do governo
do estado e nunca fui beneficiado por esses convênios. Até hoje, no meu sétimo
mês de mandato”, disse o prefeito.
Mais
Cassações
O
prefeito de Cantanhende, José Martinho dos Santos Barros, e seu vice,
Waldir Ferreira Quaresma, tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral,
na última quinta-feira, 1º de agosto. A medida foi assinada pela magistrada
Laysa de Jesus Paz Martins Mendes, juíza Eleitoral da 16ª Zona, que considerou
os dois culpados por abuso de poder econômico nas eleições do ano passado. A
juíza também determinou a realização de novas eleições na cidade. Além de
perderem seus mandatos, prefeito e vice foram condenados à inelegibilidade pelo
período de oito anos subseqüentes à referida eleição e ao pagamento de cinco
mil UFIRs. Segundo a juíza, os dois gestores teriam distribuído material de
construção aos moradores da cidade, com o intuito de angariar votos durante as
eleições. “O fornecimento e a distribuição de piçarra, conforme já dito, foi
claro, incontroverso, às escâncaras, chegando ao conhecimento de todos a forma
como obter o produto, por meio de mero cadastro no CRAS [Centro de Referência
de Assistência Social], bem como a origem de tal benesse – a Prefeitura
Municipal, leia-se, o prefeito José Martinho, mais conhecido como Cabão”,
descreveu a magistrada.
Cassação
Local
Os processos de cassação que correm contra Belezinha ainda devem ter mais uma audiência nos próximos
dias. A justiça eleitoral de Chapadinha pretende ouvir o engenheiro e o dono da
construtora responsáveis pela construção de duas estradas alvos dos processos.
Apesar da nova audiência, uma fonte ligada ao judiciário disse que a decisão no
âmbito da 42ª Zona deve sair até o final deste mês de agosto.
Com informações do Blog Marrapá e G1
Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário